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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

.arquivo.

[porque quando a prosa trava
ela imbirra, emburra
se destaca
improvisa.
quando a prosa trava
ela brisa.]

***
de quando em quando
o corpo congela
a mente em cólicas
as articulações teimando
o som é a maior de todas as drogas
postas ao redor da roda
fogaréu picadeiro
o ar é uma enchente.
o riso-artigo cult
xadrez, estampa
arrogância alternativa
microcosmo e sua canção
passárgada distópica
siglas em combustão
canil, prainha
carro de patrão.
lampiões de laterna
caixotes modernosos
lustres e imposições coletivas.
nodulos. e o corpo entorpecido
das filas, das iscas., dos riscos.
alternância térmica
cores com poder.
a lama sob sol
posta em dia de feriado.
se exibem os sorrisos em black
riem da independencia.
debocham da fé alheia.
paripasso-suscinto
em foco-síntese
lUcidDream
sente-se o corp'acordar.




***



os amigos virando livros
ela com batom vermelho
espera o passado
ouve harpa no jardim
espirra em diminutos




***



olha a risca, arisca
- arrisca.




***



deletes
metros de metrôs
aperto, acento.
sol com brisa
frente fria.
e vinha mesmo. uma fria. enorme.
no poisé do pai
cafundózona-sul
clarence-dias-joão
bongôs de iemanjá
jangada.
volta arisca.
= a culpa é da lua.
nem é da sua conta.
vinte quatro - nem um segundo a mais.
sem busão
sem noção
cu-na-mão
anj'andré
consolação-raposo
rodovia
fria
companhia

são paulo é fria
é fria, maluco
é fria.